Curso realiza travessia pela arte contemporânea brasileira, entre 1970 e o início do século XXI

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Curso realiza travessia pela arte contemporânea brasileira, entre 1970 e o início do século XXI

Com inscrições gratuitas, o curso acontecerá no período de 20 (terça-feira) a 23 (sexta-feira) deste mês, no horário de 14h às 17h.



Realizar uma travessia pela arte contemporânea brasileira, entre os anos 1970 e a primeira década do século XXI, através de temas que estabelecem diálogos pertinentes entre distintas gerações de artistas, apontando contribuições significativas para o estudo e a experimentação de suportes no campo das artes visuais brasileiras.

É este o objetivo do curso “Paralelos: um panorama da arte contemporânea brasileira”, a ser ministrado pelo professor carioca Felipe Scovino, no auditório do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 3º andar – Centro – fone: (85) 3464.3108).

Com inscrições gratuitas – na recepção do Centro Cultural ou pelo e-mail cultura@bnb.gov.br –, o curso acontecerá no período de 20 (terça-feira) a 23 (sexta-feira) deste mês, no horário de 14h às 17h.

Veja a seguir a sinopse do curso:

Primeiro Dia (terça-feira, 20)

· Arte sonora, um breve panorama sobre as convergências entre arte e som no Brasil:

Uma travessia de obras que convergem arte e som realizadas entre 1970 e 2010, em contato com um campo experimental que envolve obras de Cildo Meireles, Tunga, Antônio Dias, Chelpa Ferro, Paulo Vivacqua, entre outros.

Segundo Dia (quarta-feira, 21)

· Experimentações pictóricas:

Nos últimos 40 anos, fomos assombrados pelo tema da morte da pintura, entretanto a arte brasileira foi pródiga em manifestar a pintura como meio de experimentação. Contatos com diálogos entre as monotipias de Carlos Vergara, os suportes inventivos utilizados por Leda Catunda ou Adriana Varejão e a investigação dos artistas da Casa 7 ou de Luiz Zerbini.

Terceiro Dia (quinta-feira, 22)

· Formas de enfrentamento: arte, política e identidade:

No ano 1970, a ditadura era o “tema” de ordem, em maior ou menor grau, para os artistas, nos anos de 1990 e 2000, o processo de globalização provocou o rompimento da associação imediata entre lugar, identidade e cultura.

Fazem parte desse estudo obras de Antonio Dias, Antonio Manuel, Artur Barrio, Carlos Zílio, Ivens Machado, Nelson Leiner, Paulo Bruscky, Ronaldo Duarte, Rosângela Rennó, Renata Lucas, entre outros.

Quarto Dia (sexta-feira, 23)

· Em trânsito:

O estado de invenção da arte brasileira passa por confluências, choques e apropriações entre os suportes. Em obras que permitem a ampliação de seus termos “de origem” (pintura, escultura e objeto), tomaremos contato com novas práticas e alargamentos do objeto de arte, em um ambiente de reflexão que permitirá contatos entre artistas de distintas gerações. Obras de artistas como Ernesto Neto, Felipe Cohen, Jac Leirner, José Damasceno, José Resende, Marcius Galan, Nelson Felix, Nelson Leirner, Waltercio Caldas, entre outros, serão apresentadas e discutidas.

Trajetória do professor

Felipe Scovino é professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e curador. É autor dos livros Arquivo Contemporâneo (7Letras, 2009), Cildo Meireles (Azougue Editorial, 2009) e Carlos Zílio (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2010). É co-autor de Coletivos (Circuito, 2010). Foi ganhador da bolsa de estímulo à produção crítica (Minc/Funarte) em 2008.

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