Anticorpos no Theatro José de Alencar

Teatro José de Alencar COMENTÁRIOS

Anticorpos no Theatro José de Alencar

Através da residência nômade de ANTICORPOS, o Brecha Coletivo passará por 6 estados brasileiros apresentando o espetáculo ANTICORPOS.


A evolução tecnológica caminha dez milhões de vezes mais rápido que a evolução biológica. Como esperar que o corpo humano, tão arcaico, tão orgânico, não se torne, então, superado? Como estranhar que a tecnologia preencha as lacunas de um corpo antiquado?

É a partir dessa premissa que "Anticorpos" se desenvolve e nos conta a história de Anelise, uma melancólica e orgânica embrulhadora de presentes de um Antiquário que, sem melhorias em seu corpo falho, vai tornando-se obsoleta. Imersa em uma crescente sensação de não-pertencimento e desencaixe, Anelise conhecerá a misteriosa Glória, alguém que poderá mudar sua condição de forma radical e definitiva.

introdução

Ativar zonas autônomas temporárias de intercâmbio sobre um processo de criação em teatro. Deslocar. Troca de idéias, a experimentação de novos conceitos, a necessidade de confrontação com outras realidades. Deslocar. A perspectiva da mobilidade, o aprendizado multicultural, a prática de proximidades. Deslocar

Através da residência nômade de ANTICORPOS, o Brecha Coletivo passará por 6 estados brasileiros apresentando o espetáculo ANTICORPOS em caráter work in progress - ou seja, em processo de construção. Após cada sessão, os membros do coletivo recebem artistas, grupos locais e público para um período de intercâmbio efêmero, uma conversa sobre processo criativo, dramaturgia, criação colaborativa, sobre os temas levantados pela peça e sobre viewpoints technique, técnica que baliza os encontros de treinamento regular do coletivo.

Os diálogos pós-espetáculo serão sempre acompanhados de café e bolo, e se darão de forma espontânea. Não está excluída possibilidade de provocação por parte dos membros do coletivo, que através de técnicas de diálogo em rede como o "speed date" e o "espaço aberto", poderão aprofundar investigações surgidas nas conversas.

ANTICORPOS é o terceiro espetáculo teatral do Brecha Coletivo, que tem em seu repertório os sucessos de público e crítica "Os Inocentes" (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2010) e "O Que Você Gostaria que Ficasse?" (contemplado pelo FATE

2011, e novamente em 2012 para circulação pelo Rio de Janeiro). Com direção e dramaturgia de Patrick Sampaio a partir de cena e framentos Luciana Camy, o terceiro trabalho do grupo arrisca-se em um gênero que parece ainda pouco explorado pelo teatro contemporâneo - a ficção científica - e que se tornou ponto de convergência para diversas discussões realizadas ao longo de 2 anos como grupo residente na sede do Amok Teatro, tradicional grupo do Rio de Janeiro dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt.

Patrick Sampaio [diretor e dramaturgo]

Artista multidisciplinar e pesquisador da cena contemporânea. É idealizador e um dos fundadores do Brecha Coletivo, instância de ações e pesquisa no campo das artes e da cultura.

Dirigiu as intervenções urbanas "Slow Yourself Down" e "Vendo", pelo projetoFlashmobing (com videos disponíveis no canal do coletivo no youtube). Atualmente, junto ao Brecha Coletivo, dirige o espetáculo "Sala de: Estar", com estreia prevista para junho de 2012. É ainda colaborador criativo de Enrique Diaz e Cristina Moura no espetáculo "Otro", do Coletivo Improviso.

Suas experiências na cena e no treinamento de performadores possuem ênfase em teatro físico e viewpoints technique, e incluem o contato com núcleos de pesquisa como os de Jadranka Andjelic (DAH Theatre Center / de Belgrado); Sotigui Kyouatè (CIRT / de Paris); e o Grupo Lume (Unicamp, em Campinas, SP). Coordena desde 2009 a investigação permanente "Outros Pontos de Vista", abrigada pela sede do Amok Teatro como pesquisa residente desde o seu surgimento.

Entre seus trabalhos como ator estão a peça "Os Inocentes", com direção de César Augusto e Fernanda Félix; "Kuss im Rinnstein", de Lilli H. Hoepner (Alemanha) e "O Bem Amado", com Marco Nanini e a Cia dos Atores. No cinema, estará no próximo longa de Lúcia Murat como Gabriel.

É idealizador e diretor geral do festival "Junto: Práticas de Proximidade", realizado no teatro Glauce Rocha através do edital Funarte de ocupações artísticas, em 2011, com articulação do Brecha Coletivo.

Foi um dos convidados do Dia Mundial da Filosofia em sua edição brasileira em 2010, onde compartilhou suas experiências situadas entre a arte e o ativismo estético.

É também fundador e atual presidente da Projéteis Cooperativa Carioca de Empreendedores Culturais, empresa coletiva que reúne alguns dos mais expressivos artistas da cena brasileira, e que acumula realizações nacionais e internacionais nas mais diferentes disciplinas artísticas.

Eduardo Cravo [ator]

Eduardo Cravo é formado em artes cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras, tendo em seu processo de formação importantes diretores como Cecil Thiré - grande nome do teatro e televisão brasileira, com quem também atuou na montagem de "Jardim das Cerejeiras" de Anton Tchecov, Celina Sodré - estudiosa e especialista no Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski, desenvolvendo um minucioso trabalho de pesquisa e

desenvolvimento do ator através de uma linha sóbria e exigente, Thierry Trémouroux - diretor belga de experiência internacional com quem passou a desenvolver um trabalho de criação baseado na contemporaneidade teatral, sendo essa uma extensão de sua bagagem ao lado de nomes como Yoshi Oida.

Atualmente integra o Brecha Coletivo - instância multidisciplinar de pesquisa e ações em arte -, alem de ter destaque em filmes publicitários nacionais (Sky, Postos Ipiranga, Oi , Brahma) e viver um relacionamento bem sucedido com o cinema brasileiro. Entre os filmes mais recentes, está "Trinta" com direção de Paulo Machine, "O triste fim de Arsênio Godart" com direção de Adolfo Rosenthal, e o curta metragem em 16mm "Com Sete Letras", finalista no Festival Nacional de Curtas Universitários em 2011.

Lu Camy [atriz]

Formada pela Escola Técnica de Teatro Martins Pena (2006) e graduada em Artes Cênicas pela Univercidade (2008) na cidade do Rio de Janeiro, fez parte da premiada Companhia "República Cênica", de Campo Grande/MS, onde atuou nos espetáculos: "Pelega e porca prenha" com texto e direção de Anderson Bernardes - indicada ao prêmio de Melhor Atriz no XX Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro; "Uma moça da cidade" - texto ganhador do primeiro lugar do prêmio Funarte de dramaturgia da região Centro-Oeste e Prêmio de Circulação do Encena Brasil (2001); "Uma professora muito maluquinha", entre outros.

No Rio de Janeiro fez o espetáculo infantil "O Sol e a Lua", dirigido por Cico Caseira, participou dos espetáculos do curso de Direção da UFRJ, com orientação de Eleonora Fabião: "A dama do Fashion Week", direção de Larissa Câmara - Espetáculo ganhador do prêmio de melhor figurino do Riocenacontemporânea 2004 e "Aos carnavais que eu não brinquei", direção de Cinthia Mendonça. Atuou também nos espetáculos: "Bruxarias Urbanas" da Cia Corpo Estranho, texto e direção de Jô Bilac; "Limpe todo sangue antes que manche o carpete", texto de Jô Bilac e direção de Vinícius Arneiro; "Valentin", direção de Ana Aschar; "Nunca se sabe quando tudo isso pode ser fatal", direção de Flávio Souza. Participou da esquete "Bety Davis e a máquina de Coca-Cola", com texto e direção de Jô Bilac - Prêmio de melhor esquete no festival Tápias (2007) e Prêmio de Melhor Esquete do Festival de Niterói (2008). Participou de workshops ministrados pela diretora Christiane Jatahy e Paulo de Moraes. Com a Cia. dos Atores teve aulas com Susana Ribeiro, Gustavo Gasparini e Bel Garcia. Realizou uma leitura dramática à convite da Univercidade com o diretor Ivan Sugarrara no CCBB com texto de novos autores em 2007.

Em 2009 participou da Oficina de Atores da Rede Globo, onde trabalhou com os diretores Renato Farias e Tonio Carvalho. Na televisão participou da microssérie "Falidos e mal pagos", com direção de José Alvarenga Jr.. Fez participações nas novelas: "O Profeta", "Beleza Pura", "Viver a Vida", "Caminho das Índias" e "Turma do Didi". No cinema fez o curta metragem "My Frango", realizado pela Tambelini Filmes e dirigido por Isis Mello. Atualmente é integrante do núcleo de criação do Brecha Coletivo - núcleo de criação cênica e pesquisa transdisciplinar, que treina a técnica "viewpoints", dirigido por Patrick Sampaio.

 

Cia. Brecha Coletivo apresenta: "Anticorpos"

Dias 03 e 04 de JULHO

Teatro Morro do Ouro - anexo ao Theatro José de Alencar

TEATRO Anticorpos pela Cia Brecha Coletivo

Direção e dramaturgia Patrick Sampaio

A partir de uma cena e de fragmentos textuais de Luciana Camy

20h Morro do Ouro 90 lugares

R$ 20,00 (inteirta) 10,00 (meia)

Classificação: 14 anos

duração: 60 min

Mais com: Robson Aragão = 21- 8102 3181/ 21- 3474 3254- robson@aebeventos.com.br / www.aebeventos.com.br

 

Teatro José de Alencar


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